sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Dia que fiquei só.


O velho pastor alemão latia um lamento de dor;
As rosas rosas despe talaram todas...
O empoeirado livro à mesa do escritório, marcava a página da sua ausência.
Numa cadeira vazia na grande mesa, cenário de nossas maiores alegrias,

Silêncio...
Eu tentava em vão ouvir seus passos no corredor da velha casa do farol...
A rede deixou o balanço alegre.

A antiga cadeira que balançava meus sonhos, parou exausta de tanto esperar.
Cada olhar assustado denunciava que seu coração, já cansado, desistiu de pulsar...
E naquele dia entendi... Eu fiquei só.